Postado em 23/jun/2015
Acaba de ser publicado pela FEALQ – Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, vinculada à ESALQ/USP o livro “Floresta com araucária: composição florística e biota do solo”.
Organizado pela Profa. Dra. Elke Jurandy Bran Nogueira Cardoso (ESALQ/USP) e pelo Dr. Rafael Leandro de Figueiredo Vasconcellos (pós-doutorando Embrapa) o livro conta com capítulos de pesquisadores de várias instituições que abordam importantes aspectos da ecologia das florestas com araucária.
O professor Sebastião Venâncio Martins coordenador do LARF e seu ex-orientado de Mestrado em Ciência Florestal pela UFV Tiago Maciel Ribeiro (INEA-RJ), assinam o capítulo “Impactos do fogo na restauração florestal com Araucaria angustifolia (Bertol.) O. Kuntze: um estudo de caso no Parque Estadual de Campos do Jordão, SP, Brasil”.
Esse capítulo é mais um dos produtos de uma parceria entre o LARF e o Instituto Florestal do Estado de São Paulo, que através de projetos financiados pela FAPESP e FAPEMIG vem possibilitando aumentar o nível de conhecimento sobre as florestas com araucária de São Paulo e Minas Gerais, visando ações de restauração e conservação.
Abaixo uma resenha do livro, disponível no site da FEALQ: http://fealq.org.br/loja/floresta-com-araucaria.html
Este livro apresenta dados inéditos sobre a Ecologia da Araucaria angustifolia, nosso Pinheiro Brasileiro, lindíssima e imponente árvore que define parte da Mata Atlântica no sul e sudeste do Brasil. Apresenta estudos recentes sobre a diversidade e distribuição da vegetação na Mata de Araucária, no estado de São Paulo, e dá grande destaque aos mais variados micro e macro-organismos que mantêm um íntimo relacionamento ecofisiológico com esta espécie. Os autores apresentam ao leitor a maioria dos integrantes desse ecossistema e suas relações, demonstrando a grande interdependência de todos os seus componentes. Ou seja, a preservação dessas florestas, também denominadas Ombrófilas Úmidas, depende do conhecimento e da preservação de todos os seus constituintes. O livro destina-se aos profissionais envolvidos com recuperação florestal e dá suporte técnico a professores e estudantes universitários ligados aos assuntos ambientais. Recomenda-se sua leitura também a pesquisadores nas áreas gerais de botânica, ecologia, biologia e microbiologia e aos engenheiros agrônomos ou florestais. E qualquer cidadão ligado à natureza e à preservação ambiental se beneficiará dos textos e das fotografias, os quais revelam a dedicação e a profundidade dos autores na obtenção de conhecimentos sobre a Araucária e seu microbioma e ainda sua imensa preocupação no estabelecimento de informações seguras que possam garantir a preservação das poucas matas nativas ainda existentes e possibilitem o estabelecimento de métodos de manejo adequados para a recuperação de áreas em degradação e para o seu reflorestamento (269 páginas).